🌐 Quem está cuidando da saúde emocional dos nossos jovens?

Um convite urgente às famílias, às escolas — e à sociedade

Vivemos tempos em que nunca se falou tanto sobre saúde mental. Mas, paradoxalmente, nunca estivemos tão vulneráveis a crises emocionais. É nesse cenário que o psiquiatra Paulo Dalgalarrondo nos convida a uma reflexão inquietante: quem está adoecendo — e por quê?

Com base em dados recentes de saúde pública e estudos internacionais, Dalgalarrondo alerta para um fenômeno crescente e alarmante: a explosão de sofrimento psíquico entre adolescentes, especialmente meninas.

📉 Dados que não podemos ignorar

  • As taxas de depressão, ansiedade, automutilação e tentativas de suicídio entre adolescentes do sexo feminino dispararam desde o início da década de 2010.
  • O uso excessivo de redes sociais e smartphones está diretamente relacionado à queda na autoestima, distúrbios alimentares e aumento da solidão.
  • A maioria desses adolescentes passa mais tempo no mundo digital do que no mundo real, com vínculos frágeis, convivência empobrecida e sono comprometido.

Mas o alerta vai além das estatísticas.

🎓 Onde estão as escolas? Onde estão as famílias?

Dalgalarrondo não culpa a tecnologia, mas questiona:
Onde estamos falhando como sociedade?
Ele aponta uma escola ainda excessivamente conteudista, desconectada da realidade emocional dos alunos.
Aponta famílias desorientadas, divididas entre o medo de impor limites e o cansaço diante da hiperexigência da vida moderna.

Estamos terceirizando a formação emocional de nossas crianças para os algoritmos.

E isso tem um custo.

🌱 Precisamos de espaços que sustentem a vida real

No Park Canela de Ema, acreditamos que reencantar o mundo começa com o corpo, a presença, a escuta e a natureza. Em meio à correria e à fragmentação da vida digital, oferecemos um espaço para desacelerar, reconectar e reconstruir laços.

O que podemos (e precisamos) oferecer:

  • Vivências ao ar livre: onde o tempo não corre — ele flui.
  • Desafios reais em grupo: para desenvolver coragem, cooperação e escuta.
  • Conexão com a natureza: como caminho de reconexão consigo mesmo.
  • Silêncio e presença: como antídoto à hiperestimulação das telas.

Não se trata de negar a tecnologia. Mas de criar contrapesos potentes e saudáveis para um mundo que parece ter esquecido o valor do contato direto com a vida.

 

🙋‍♀️ Um chamado às escolas e famílias

Se há algo que o sofrimento dos adolescentes nos revela é que não basta oferecer informação — é preciso oferecer estrutura emocional, presença segura e experiências significativas.

É tempo de rever prioridades, reformar currículos, repensar rotinas e recuperar o espaço do afeto, da escuta e da aventura educativa.

Convidamos escolas, famílias e educadores a pensar com a gente:
👉 Como podemos criar juntos experiências educativas mais humanas e regenerativas?
👉 O que precisamos desaprender para nos reconectarmos com a juventude de hoje?
👉 Que mundos reais estamos oferecendo às crianças que crescem num universo de imagens?

 

🌳 No Canela de Ema, acreditamos na educação com os pés na terra

Mais do que um parque, somos um laboratório vivo de ecopedagogia e saúde emocional.
Quer cocriar uma experiência conosco? Seu grupo é bem-vindo.

📩 Fale com a nossa equipe e vamos, juntos, transformar o presente.

 

📚 Referência:

  • Paulo Dalgalarrondo, psiquiatra e professor da Unicamp.
    Trechos extraídos da palestra “Vida hiperconectada: quem aguenta?”, disponível no Café Filosófico CPFL – YouTube

 

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