Diante das novas exigências legais da NR1, o treinamento ao ar livre — especialmente em formato de ecotreinamento — não pode ser tratado como atividade recreativa, mas sim como um componente estratégico do planejamento organizacional, com impacto direto em três frentes essenciais para o sucesso empresarial: compliance, performance e sustentabilidade da cultura interna.
Empresas que negligenciam os riscos psicossociais estão mais expostas a processos judiciais relacionados a doenças ocupacionais de origem mental, como síndrome de burnout, depressão e transtornos de ansiedade. Esses custos, muitas vezes invisíveis no planejamento financeiro, podem gerar indenizações, afastamentos prolongados e perda de talentos estratégicos (ISO 45003, 2021; OMS, 2022).
Treinamentos ao ar livre, planejados com foco no desenvolvimento emocional e na promoção da saúde mental, atuam diretamente na prevenção desses quadros. Com isso, a empresa reduz os custos indiretos e diretos relacionados à judicialização de questões trabalhistas e ao absenteísmo (Telles & Araújo, 2023).
Engajamento é importante, mas as empresas de alta performance não buscam apenas funcionários motivados — elas querem times antifrágeis, ou seja, que crescem sob pressão e aprendem com os desafios. O ambiente natural, ao expor os participantes a desafios reais fora do contexto corporativo, é o único que permite simular situações de incerteza, tomada de decisão sob pressão e cooperação genuína (Taleb, 2012).
Essa prática desenvolve lideranças mais preparadas, equipes mais resilientes e colaboradores com visão sistêmica, capazes de agir com autonomia e responsabilidade — atributos essenciais na cultura das empresas que querem se destacar em um mercado cada vez mais instável.
A cultura de uma empresa não se escreve em manuais, ela é vivida nas relações. Investir em experiências significativas, como um treinamento ao ar livre, contribui para consolidar valores organizacionais por meio de vivências que conectam propósito, emoção e prática (Schein, 2010; Edmondson, 2019).
Enquanto treinamentos tradicionais muitas vezes não geram retenção ou engajamento duradouro, atividades ao ar livre têm alto impacto emocional, favorecendo aprendizagens de longo prazo e fortalecendo vínculos entre colegas e lideranças. Ou seja, cada experiência vivida fora da sala de reunião se torna parte do capital simbólico e emocional da empresa.
Empresas que investem em saúde mental de forma concreta — e não apenas em discursos — constroem uma marca empregadora forte, especialmente valorizada por profissionais das gerações Y e Z, que priorizam ambientes de trabalho saudáveis, inovadores e com propósito claro (Gallup, 2022; Deloitte, 2023).
Um programa contínuo de ecotreinamento pode se tornar um diferencial competitivo na atração e retenção de talentos, aumentando o valor percebido da organização por dentro e por fora. Além disso, gera conteúdo orgânico e autêntico para a comunicação interna e externa, fortalecendo o branding institucional.
Atender à NR1 exige muito mais que um plano formal — exige mudança de mentalidade. O treinamento ao ar livre, quando planejado com objetivos claros, se torna uma ferramenta poderosa de gestão de pessoas, cultura e saúde corporativa. No Park Canela de Ema, sua empresa encontra uma estrutura completa para vivências com propósito, mediadas por profissionais especializados, que integram a natureza às competências comportamentais exigidas no mundo do trabalho.
Não espere o adoecimento bater à porta. Invista agora na prevenção, no desenvolvimento e na cultura que a sua empresa quer construir.